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sábado, 3 de julho de 2010

Edição nº100

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O presente número do Jornal LEOPOLDINENSE assinala a edição número100 deste periódico. Cem vezes saiu às ruas de Leopoldina uma edição do nosso Jornal - primeiro mensalmente, depois quinzenalmente - desde agosto do ano de 2003.

Sem dúvida, de lá para cá, alcançamos alguns avanços significativos no plano editorial, procuramos aprimorar apresentação e os conteúdos, melhoramos a distribuição e nos esforçamos para colocar o jornal cada dia mais próximo daquilo que de nós pudesse esperar o público leitor.

Com orgulho constatamos que o LEOPOLDINENSE tem, hoje, a afeição de seus leitores. Isto significa que cativamos pessoas que acreditam em nós, e não podemos decepcioná-las.

Não são muitos os estudos sobre a realidade do exercício do jornalismo no interior do Brasil, e a maioria mostra que, apesar de todas as dificuldades, os jornais interioranos se destacam pelo pioneirismo no segmento da mídia comunitária, pautando-se cada vez mais pelo foco nos interesses internos aos municípios onde atuam. E assim deve ser.

Em sua obra sobre jornalismo comunitário, a autora Beatriz Dornelles, pesquisadora, doutora em comunicação e professora de pós-graduação da PUC-RS, afirma que, do ponto de vista ético, os jornais do interior, especialmente os de cidades pequenas, são mais responsáveis que os veículos de massa porque eles precisam ser mais conseqüentes e cuidadosos. Sua credibilidade não pode ser abalada em hipótese alguma. No interior, se um pecado sério for cometido o veículo estará desacreditado e morto.

Não raras vezes a imprensa do interior é acusada de ser pouco profissional, ou, quando não, de simples porta-voz de políticos e de governos locais. Deste mal o LEOPOLDINENSE jamais sofrerá. Nossa independência há de ser sempre nosso lastro mais precioso.

Um jornal, como o nosso, que se pretenda merecedor da confiança de seus leitores tem que atuar como verdadeiro fiscal das administrações municipais, não produzindo a crítica pela crítica, mas pela vigilância dos bens maiores que a todos pertencem: o patrimônio e os interesses públicos locais.

Será, através de uma imprensa ciosa de suas efetivas finalidades, possível, a todo tempo, ter-se uma idéia da vida da cidade e dos movimentos populares ocorridos em nosso tempo. Estará ao alcance do futuro conhecer pessoas, influentes ou não, fatos sociais e pessoais, aniversários, nascimentos, óbitos, formaturas, casamentos e tantos outras preocupações de uma comunidade que se conhece e que se estima.E a isto podemos chamar “ser útil à sociedade”.

Este compromisso nós o renovamos ao ensejo desta 100ª edição. Continuaremos aqui no firme desiderato de ser útil a Leopoldina, estar perto de cada membro desta comunidade independente de posição social ou de escolha política, interagindo como intérpretes de suas reivindicações e anseios, evitando atritos sempre que possível e atuando como catalisadores da fraternidade e do entendimento entre nossos irmãos, concidadãos desta terra que a gente adora.
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(Publicado no LEOPOLDINENSE de 01 de fevereiro de 2008)

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