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domingo, 15 de agosto de 2010

Moacyr Rodrigues de Almeida

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Agosto, 2007

Pai da historiadora e genealogista leopoldinense, Nilza Cantoni, Moacyr Rodrigues de Almeida, nasceu aos 11 novembro de 1928 e contava 78 anos de idade quando faleceu, a 21 de agosto de 2007, na cidade de Juiz de Fora.

Era filho do leopoldinense, Sebastião Dietz de Almeida, antigo comerciante de bebidas, em Leopoldina, e leiloeiro das antigas festas da Igreja do Rosário. Sebastião, pai de Moacyr, foi casado com Maria Magdalena Rodrigues Ferreira, natural de Itapiruçu, cidade onde o casal viveu até 1934, quando se transferiu para Leopoldina.

Moacyr começou a vida como alfaiate, profissão que exerceu em Leopoldina até o ano de 1955. Naquele ano tornou-se sócio de seu pai no depósito de bebidas, situado na atual Rua Presidente Carlos Luz, bem em frente à Travessa Pedro II.

Mercê de seu notável espírito de solidariedade com o próximo, desde muito jovem tornou-se confrade da Sociedade São Vicente de Paula. Era católico praticante, profundamente vinculado a atividades beneméritas.

Casou-se com a também leopoldinense, Celina Rodrigues, em 12 de setembro de 1951, ela filha de João Caetano Filho e Odila Rodrigues Gottardo.

Em 1972 a família mudou-se para Juiz de Fora, mas jamais se desligou de Leopoldina. Por volta de 2002, já aposentado, montou apartamento em Leopoldina, no edifício fronteiriço ao Asilo Santo. Nesta cidade costumava passar grande parte do ano.
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Dando asas à sua natureza alegre e caritativa, no fim de cada ano transformava-se em “Papai Noel” em shoppings de Juiz de Fora e também em festas particulares, de creches ou casas de repouso para idosos. Tinha especial predileção por bons filmes, tendo sido um assíduo freqüentador de Cine Theatro Alencar, quando residiu em Leopoldina.

Moacyr jamais se deixou abater pela tristeza, nem mesmo nos últimos meses de sua vida, quando soube ser portador de um linfoma. Continuou espirituoso e sempre alegre. Falava da doença aos amigos com tranqüila naturalidade, discorrendo sobre as particularidades do tratamento que vinha fazendo.

A doença que o vitimou foi diagnosticada em novembro de 2006. Ele sempre soube da gravidade e dos riscos. Não obstante dizia não ter medo de morrer e que aceitaria a morte para quando Deus o determinasse.

Foi, marcadamente, um homem aberto a novidades. Em 1996, já com 68 anos, matriculou-se numa escola de informática e logo depois comprou um computador, passando a fazer, em casa, diversos cursos.

Em suas palavras, a internet tornou-se uma grande aliada porque permitia que se comunicasse diariamente com filhos, netos, sobrinhos e amigos.

Outro hobby de Moacyr foi pesquisar o passado de nossa região. Ajudava muito sua filha, Nilza, a recolher informações sobre os primórdios de Leopoldina e adjacências, empreendendo viagens a cidades e a vilas vizinhas em busca de documentos.

Ao final da vida viu-se diabético, passando a cuidar de sua saúde com redobrado empenho. Freqüentava a Associação de Diabéticos e gostava de estudar tudo a respeito da doença.

Preocupava-se também com a degradação do planeta, razão pela qual estimulou uma de suas sobrinhas, pedagoga, a escrever um livro de orientação ecológica, para as crianças.

Moacyr e Da. Celina tiveram os filhos: Nilza, Norma e César, nascidos em Leopoldina. Norma, casada com o leopoldinense José Mauro Fois, vive em Salvador com os filhos Fabíola, Fabrício e Letícia. César, casado com a juizforana Walkiria de Barros Mattos, reside em Santos, SP.
Nilza, casada com o juizforano Moysés Cantoni Santos, vive em Petrópolis e é mãe de Juliana e Carolina.

Esse homem de lembrança tão grata a todos que o conheceram, foi sepultado no túmulo da família, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, de Leopoldina, no dia 22 de agosto, de 2007.
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(Publicada no jornal LEOPOLDINENSE de 31 de agosto de 2007)

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