***
Fevereiro de 2006
No último número do Jornal LEOPOLDINENSE, o jornalista Luiz Otávio, com seu proverbial senso de oportunidade, examinou lista de candidatos potenciais ao posto de Deputado Estadual por Leopoldina, no próximo pleito de 3 de outubro. Como sempre, aquele atento jornalista foi ao ponto. Leopoldina tem que trabalhar para tentar resgatar sua representação na Assembléia Legislativa de Minas e, queira Deus, se possível, na Câmara dos Deputados.
Os nomes lembrados por Otávio - Zé Roberto, Bené Guedes, Emanuel, Ivan e Iolanda - integram segmento importante da representação leopoldinense, mas aos indicados pode-se acrescentar, ainda, políticos como do ex-deputado Sérgio Naya, cujo impedimento por cassação se expira no próximo dia 15 de abril.
Naya, segundo o Correio Brasiliense de 29/01/2006, pretende retomar sua carreira política e preside, hoje, o PSC de Laranjal. Candidata-se, portanto, ao que quiser na hora que quiser.
Com direitos políticos cassados por 8 anos, em verdadeiro linchamento político promovido pela grande imprensa na esteira do acidente com o Palace II, Barra, Rio, seguido de alguns equívocos lamentáveis, Naya vem de ser absolvido, pela unanimidade dos desembargadores que compõem a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, do crime de responsabilidade naquele desabamento. Tem até 5 de junho para decidir e legitimidade absoluta para retomar sua carreira política, com a credencial de Deputado Federal mais votado em Minas nas eleições de 1990.
O importante é que o trabalho do Luiz Otávio põe a gente pra pensar que os leopoldinenses devem acordar logo para a triste realidade política que vivemos. Temos que nos unir em torno de UM NOME e arrancar Leopoldina da vigente ORFANDADE POLÍTICA. Vamos esquecer essa “bobajada” de partidos, essas siglas inexpressivas que, neste Brasil partidariamente desverticalizado, nada representam.
Vamos escolher DOIS NOMES e fecharmos com eles. Não interessa se um ou outro é mais simpático a mim. Interessa é apoiar um leopoldinense com condição de vitória. Se for o caso, que se acrescente à lista do Luiz outros nomes. Temos aí, também, o Márcio Freire, a Dra. Beatriz, o Roberto Freire, o Marcinho Pimentel, o José Newton Oliveira, o Dr. Iano, o André Fernandes... Gente boa, e em condições, é o que não falta. Falta Leopoldina usar o “desconfiômetro” e caminhar unida nesta hora em que UNIR FORÇAS revela-se mais inteligente.
Leopoldina não tem COLÉGIO ELEITORAL tão grande que, sozinha, possa competir com outras cidades para a Assembléia Legislativa e para a Câmara Federal. Vamos perder, sempre! Não podemos ter dois “exércitos” e dois uniformes. Vamos lutar juntos, gente. União agora!
Se tivéssemos nesta cidade um CORONEL, como nos velhos tempos, ele mandaria um ultimato a cada presidente de partido: “A ordem é apoiarmos o Fulano. A cidade precisa!”.
Pois bem, não estamos mais no tempo dos Coronéis. Vivemos um tempo de liberdade, de livre arbítrio, de democracia. Que isto não sirva para agirmos desorganizadamente, como paspalhos, como burros. Vamos pensar realisticamente! Sugiro que os presidentes de partidos promovam uma reunião entre eles, EM NOME DOS SUPERIORES INTERESSES DE LEOPOLDINA e, após avaliações, entendimentos e até os acertos que caibam, decidam:
- Leopoldina fecha com Fulano para Deputado Estadual e com Beltrano para Deputado Federal.
Vamos lá? Tenho certeza que feitos os entendimentos nada irá faltar. Nem financiamento nem entusiasmo. Se a classe política FECHAR PELA CIDADE, o comércio e a inteligência leopoldinenses também fecham e, todos, “chegamos juntos”!
Tudo o que fomos no passado, tudo que temos, tudo aquilo de que nos orgulhamos hoje, é fruto de um tempo em que Leopoldina foi politicamente forte. Hoje, a divisão nos enfraquece. E há um provérbio bem interiorano que diz: “Catitu fora da manada é papá de onça”.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪
(Publicada no LEOPOLDINENSE de fevereiro de 2006)
domingo, 15 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.