O jornalista leopoldinense, Kalon Moraes, tem faro para notícias e documentos importantes. Imaginem vocês que desde o ano 2000, quando passamos pela provedoria da Casa de Caridade Leopoldinense e procuramos, dentre outras coisas, reunir e preservar antigos papéis encontrados nos armários da Casa, estamos à procura de duas fotografias antigas: uma que nos comprove em qual casa da (atual) Rua Manoel Lobato funcionou o Hospital, quando inaugurado, em 09.08.1896; a outra, uma foto do próprio Sr. Manoel Lobato, primeiro provedor do Hospital.
Pois esta segunda foto o Kalon acaba de "desenterrar" dos arquivos amontoados da Prefeitura e vai aqui, hoje, publicada. A primeira continuará "a prêmio". Quem encontrar nos papéis antigos da vovó ou do vovô alguma foto daquela rua (Rua Manoel Lobato, vulgo Rua da Grama), na qual apareça casa com indícios de Hospital, por favor, mostre pra gente. Mas a metade da escuridão acabou. Nesta fotografia a posteridade desfrutará do direito de conhecer esse personagem histórico de Leopoldina, o Tenente Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho, falecido em 1901.
Ele foi fazendeiro, vereador, presidente da Câmara Municipal no final do Império, vice-presidente da Câmara Municipal e primeiro presidente da Mesa Administrativa da Casa de Caridade Leopoldinense, assim composta em 1896: PRESIDENTE: Tenente Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho, vice-presidente da Câmara Municipal; VICE-PRESIDENTE: Dr. Joaquim Antonio Dutra, médico, e então presidente da Câmara Municipal; TESOUREIRO: João Luiz Guilherme Gaíde; SECRETÁRIO: Dr. José Monteiro Ribeiro Junqueira.
Em agosto próximo, deste ano de 2009, o Hospital completará, pois, 113 anos. No prédio atual está há, exatos, 107 anos. A Gazeta de Leopoldina, no nº 10, de 09/08/1896, noticiou a cerimônia de inauguração do Hospital com elogios às contribuições dos Drs. Gabriel Magalhães e Octávio Ottoni. Fizeram uso da palavra - tão logo o primeiro presidente da Instituição, Tenente-Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho (Vice-presidente da Câmara Municipal), declarou "instalada a Casa de Caridade" - os Srs., Augusto Teixeira, redator da Gazeta de Leopoldina, Gama Fernandes, do Jornal O Mediador, e o reverendo Cônego Angelim, vigário da Freguesia.
Observem: o Presidente do Executivo Municipal (Prefeito), médico Joaquim Antonio Dutra, era vice no Hospital; o vice na Câmara (Vice-prefeito), Manoel Lobato, era presidente no Hospital. Dois políticos e uma grande causa. Não consta que tenham transformado o Hospital num cabide de empregos, empurrando portas a dentro da instituição dezenas de apaniguados de uma só enfiada...
Hoje, entretanto, o que mais interessa é que, mercê da vigilância atenta do Kalon Moraes, podemos apresentar a vocês o primeiro provedor da Casa de Caridade, aquele que também dá nome a uma das ruas mais nobres e belas da cidade. Leopoldina é uma cidade de ruas (e outras coisas também) muito estreitas, mas tem na Rua da Grama uma via tão comprida e tão larga como o nome daquele que lhe empresta o designativo oficial: Rua Manoel Lobato, no seu tempo conhecido como Tenente Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho.
₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪₪Pois esta segunda foto o Kalon acaba de "desenterrar" dos arquivos amontoados da Prefeitura e vai aqui, hoje, publicada. A primeira continuará "a prêmio". Quem encontrar nos papéis antigos da vovó ou do vovô alguma foto daquela rua (Rua Manoel Lobato, vulgo Rua da Grama), na qual apareça casa com indícios de Hospital, por favor, mostre pra gente. Mas a metade da escuridão acabou. Nesta fotografia a posteridade desfrutará do direito de conhecer esse personagem histórico de Leopoldina, o Tenente Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho, falecido em 1901.
Ele foi fazendeiro, vereador, presidente da Câmara Municipal no final do Império, vice-presidente da Câmara Municipal e primeiro presidente da Mesa Administrativa da Casa de Caridade Leopoldinense, assim composta em 1896: PRESIDENTE: Tenente Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho, vice-presidente da Câmara Municipal; VICE-PRESIDENTE: Dr. Joaquim Antonio Dutra, médico, e então presidente da Câmara Municipal; TESOUREIRO: João Luiz Guilherme Gaíde; SECRETÁRIO: Dr. José Monteiro Ribeiro Junqueira.
Em agosto próximo, deste ano de 2009, o Hospital completará, pois, 113 anos. No prédio atual está há, exatos, 107 anos. A Gazeta de Leopoldina, no nº 10, de 09/08/1896, noticiou a cerimônia de inauguração do Hospital com elogios às contribuições dos Drs. Gabriel Magalhães e Octávio Ottoni. Fizeram uso da palavra - tão logo o primeiro presidente da Instituição, Tenente-Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho (Vice-presidente da Câmara Municipal), declarou "instalada a Casa de Caridade" - os Srs., Augusto Teixeira, redator da Gazeta de Leopoldina, Gama Fernandes, do Jornal O Mediador, e o reverendo Cônego Angelim, vigário da Freguesia.
Observem: o Presidente do Executivo Municipal (Prefeito), médico Joaquim Antonio Dutra, era vice no Hospital; o vice na Câmara (Vice-prefeito), Manoel Lobato, era presidente no Hospital. Dois políticos e uma grande causa. Não consta que tenham transformado o Hospital num cabide de empregos, empurrando portas a dentro da instituição dezenas de apaniguados de uma só enfiada...
Hoje, entretanto, o que mais interessa é que, mercê da vigilância atenta do Kalon Moraes, podemos apresentar a vocês o primeiro provedor da Casa de Caridade, aquele que também dá nome a uma das ruas mais nobres e belas da cidade. Leopoldina é uma cidade de ruas (e outras coisas também) muito estreitas, mas tem na Rua da Grama uma via tão comprida e tão larga como o nome daquele que lhe empresta o designativo oficial: Rua Manoel Lobato, no seu tempo conhecido como Tenente Coronel Manoel Lobato Monteiro Galvão de São Martinho.
(Publicada no jornal LEOPOLDINENSE de outubro de 2009)
Vc sabia que tem descendentes dele vivas em Muqui, ES? veja em www.fazendasantaritaes.com.br ou em http://www.nosso-es.com.br/monteirolobato/index.htm
ResponderExcluirabrçs
Sandra
samarilouxhotmailxcom
Sabia, sim, Sandra.
ResponderExcluirEle tem parentes no Rio também. São parentes dele, também, os "Monteiro de Barros" de Leopoldina, MG. Aliás, foi no livro da família Monteiro de Barros que obtive alguns dados da biografia de Manoel Lobato.
Obrigado pela participação.
José do Carmo.