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Oito dias após a terceira cirurgia o médico, cuidadosamente, retira-lhe o curativo
e ordena:
e ordena:
-Vá abrindo os olhos devagar, sem pressa, não se aflija... Com calma, com calma...
E, oferecendo-lhe a palma da mão, pergunta:
-Pode ver alguma coisa? Vê minha mão?
-Não, doutor, apenas uma sombra... Um vulto. Um vulto de mulher!
Abatido, o cirurgião recolhe o braço, cerra demoradamente o punho
e murmura:
e murmura:
-Meu Deus, ele continua cego para a realidade!
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