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Na foto: Rido de Barros, jan. 2003, na sede da BMPL.
Agosto, 2003
Rido de Barros, como era mais conhecido, foi o idealizador e fundador da Banda Musical Princesa Leopoldina, uma instituição leopoldinense sem fins lucrativos que visa atrair para a carreira musical e ensinar música gratuitamente a jovens talentos de nossa cidade, trabalhando a priori com crianças e adolescentes dos segmentos menos favorecidos da sociedade.
Nascido no distrito de Barra Alegre, município de São José do Ribeirão Preto, RJ, aos 11 de março de 1943, era filho o filho mais velho dentre os oito que teve o casal, Odir Barros de Oliveira e Venizia Julia Benvenute de Oliveira.
Seu pai, Odir, foi farmacêutico em Nova Friburgo, RJ, cidade onde Rido residiu desde menino.
Ainda jovem tornou-se sócio e músico clarinetista da Banda de Sâo José do Ribeirão Preto. Depois, em Nova Friburgo, passou a integrar os quadros da famosa Banda Euterpe Friburguense, chegando a Conselheiro da Euterpe.
Vindo para Leopoldina no início dos anos 60, casou-se com a leopoldinense, Maria da Conceição Fajardo Oliveira, com quem teve os filhos: Fernanda, que é casada e tem um filho; Reinaldo, casado com dois filhos; e Juliana, solteira.
Além de seu trabalho na Banda Musical Princesa Leopoldina e de gerir uma propriedade rural – na qual tornou-se o primeiro grande criador de suínos sob técnica apura, no município – Rido tomou em suas mãos o aperfeiçoamento de nossa Casa de Cursilhos e a reforma da Capela do Asilo Santo Antonio.
De suas obras, entretanto, a que mais o emocionava era, sem dúvida, a Banda Musical Princesa Leopoldina.
Essa instituição foi criada em 1998, quando Rido liderou um grupo de amigos – ele, seu cunhado Nelito Barbosa Rodrigues, Ronald Alvim Barbosa, Rodrigo Arantes Queiroz e José do Carmo Rodrigues - e com eles, depois de algumas reuniões, logrou ver formada essa importante agremiação musical de utilidade pública.
De fundamental importância pra o projeto foi o apoio financeiro da Cia. Força e Luz Cataguases Leopoldina, obtido por Rido, para a compra de uniformes, instrumentos, etc, e a própria sede da Banda, em compartimento da Usina Cultural da Hidrelétrica, na Rua Lucas Augusto, 36.
Quem o acompanhava nas apresentações da Banda, percebia que ele mal podia conter a emoção de ver aqueles meninos pobres em suas belíssimas execuções.
Rido faleceu aos 60 anos, no dia 24 de agosto de 2003, às 9:30h, na Casa de Caridade Leopoldinense, vítima de uma fatal pancreatite. Como anotado no jornal LEOPOLDINENSE de 30 de agosto de 2003, Leopoldina perdia um amigo, um benemérito, um insubstituível homem de bem.
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Obs. Nas fotos, oportunidade em que a Banda Musical Princesa Leopoldina participava de evento festivo nas ruas centrais da cidade; embaixo, Rido de Barros ladeado por Nelito Barbosa Rodrigues e pelo então presidente da Banda, José do Carmo Rodrigues, o jovem músico Tiago e um irmão de Rido, de camisa branca.
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(Publicado no LEOPOLDINENSE de 30 de agosto de 2003)
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
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