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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Bianor

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Foto: Jornal LEOPOLDINENSE

(Texto publicado no jornal LEOPOLDINENSE de 31.10.2006)


Outubro, 2006

Sei que muitos leopoldinenses, principalmente o pessoal da velha guarda que hoje mora fora de Leopoldina, costuma transitar por esta página em busca de notícias da terrinha. Detesto falar de coisas tristes, mas trago hoje uma péssima notícia.

Disse o poeta Mario Quintana, que há pessoas que passam e há pessoas que “passarinho”. Meu fraternal amigo, Bianor, virou passarinho.

Leopoldina acaba de perder um de seus filhos mais queridos. Isto mesmo, faleceu às 6:30h, da última segunda-feira, 23 de outubro, o músico, ex-sapateiro, e professor de violão, Bianor Vitor de Campos

Foi sepultado na terça-feira, às 8 horas, no cemitério local.

Bianor vinha sofrendo do mal de Alzheimer, mostrava-se fisicamente bastante abatido nas últimas semanas, vindo a falecer em casa durante o sono. No dia anterior, domingo, saíra para caminhar um pouco com a filha Norma mas, sem força nas pernas, regressou logo. À noite, recolheu-se como de costume e não mais despertou.

Como Leopoldina inteira sabe, Bianor sempre foi pessoa amplamente conhecida e estimada na cidade por seu boníssimo coração, sempre alegre, simpático, comunicativo, espiritualista, solidário com os que o procuravam em busca de ajuda − principalmente ajuda espiritual. Pessoa de finíssimo trato, pai de família extremoso, professor de violão de várias gerações de leopoldinenses e violonista emérito.

Figurou como um dos membros da famosa “Leopoldina Orquestra”, que fez a alegria dos Clubes Sociais leopoldinenses e de cidades vizinhas, nos chamados Anos Dourados.

Era natural do Distrito de Piacatuba, onde nasceu aos 10 de julho de 1924, filho de Gabriel Vitor de Campos e Rita Catarina de Cássia. Desaparece aos 82 anos.

Bianor sempre viveu em Leopoldina, mas prestou serviço militar no Rio de Janeiro, no quartel de Deodoro, onde serviu como ordenança de um Oficial que viria tornar-se Presidente da República – o General João Baptista de Figueiredo.

De regresso à nossa terra casou-se, em 22 de dezembro de 1949, com Da. Hilda Vitório de Campos, com quem teve os filhos: Norma, solteira, residente em Leopoldina; Flávio (falecido); Beatriz, solteira, residente em Leopoldina; Ione (falecida); e Euza, casada, residente em Brasília. Deixa, ainda, a neta Flávia Rosália de Campos, filha de Flávio.

Já saudoso dos abraços e do sorriso bom do amigo Bianor, desejo manifestar à Da. Hilda e filhos sentimento de grande pesar por tão sentida perda, certamente tida na conta de irreparável por todos os corações leopoldinenses.
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(Publicada no jornal LEOPOLDINENSE de 31 de outubro de 2006)

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